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Por , 06 Jul 21 - Sem categoria
A campanha do Maio Laranja é uma das mais importantes que fazemos durante o ano. Acreditamos que as crianças e adolescentes devem ser protegidos com prioridade absoluta, como está na Constituição Federal. E, para isso, é preciso que governo, instituições e sociedade civil caminhem de mãos dadas.
Pensando nisso, a ASCOMED em parceira com as organizações sociais ASCAI, ASCOPP e CONACREJE, das cidades de Itaobim, Padre Paraíso e Jequitinhonha, respectivamente, realizaram no dia 18 de maio o SEMINÁRIO: COMBATE À EXPLORAÇÃO E ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: Não fique calado, denuncie!
No evento virtual a ASCOMED contou com a participação de representantes do Conselho Municipal de Assistência Social de Medina, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente de Medina, Secretaria Municipal de Educação de Medina, Secretaria Municipal de Assistência Social de Comercinho e Conselho Tutelar de Comercinho, atores da rede de proteção dos direitos da criança e do adolescente de Medina e Comercinho, cidades de sua abrangência.
O objetivo do evento virtual foi sensibilizar famílias inscritas nas organizações e levar informações à população e aos profissionais do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), que atuam de maneira mais direta com o público infanto-juvenil. A ideia é que esses atores conheçam a realidade atual de crianças e adolescentes que sofrem violência e outras violações de direitos, para que o atendimento a esse público seja cada vez mais eficaz e que as famílias aprendam como protegê-las.
Concomitante a isso, a ASCOMED realiza durante todo o ano, em parceria com escolas públicas nos municípios de Medina e Comercinho o programa CLAVES – Brincando nos Fortalecemos. A tecnologia social trabalha a prevenção de maus tratos e violência sexual na infância e adolescência, além da promoção de bons tratos na família.
A partir de uma abordagem lúdica e participativa, o CLAVES promove a redução da situação de vulnerabilidade de crianças e adolescentes por meio do desenvolvimento do fortalecimento pessoal, familiar e comunitário. Ensina a criança a reconhecer e se proteger de abusos e agressões. Aprendem que seus corpos são seus e devem ser respeitados. Explica que, se algo acontecer, as crianças devem contar a um adulto responsável e em quem confiem. Também orienta que, desde pequenos, todos devem respeitar os corpos dos outros e não recorrer a nenhuma forma de violência.
Todas as formas de violência, especialmente a sexual, afetam o crescimento saudável das nossas crianças e adolescentes. E isso incide sobre as próprias cidades e país, cujo desenvolvimento não depende apenas da área econômica, mas também da área social e de direitos humanos. É por isso que a Constituição Federal deu a responsabilidade de garantir os direitos dos meninos e meninas do país a toda a sociedade, à família, à comunidade e ao Estado. E você faz parte disso!
Muitas crianças e adolescentes se tornam especialmente vulneráveis no contexto da pandemia do corona vírus, ficando expostas as situações de violência física, sexual e psicológica. Mas a pandemia não pode ser justificativa para violar os direitos das crianças e dos adolescentes. Todos têm a responsabilidade compartilhada de protegê-los de quaisquer tipos de violências, abuso, exploração e negligência. Pensando nisso, a ASCOMED desenvolveu através do whatsapp um canal de comunicação com as famílias atendidas e passa informações semanais de proteção de crianças e adolescentes e os canais de denúncia, caso haja suspeita.
A violência sexual contra crianças e adolescentes ainda é um tabu. Sendo assim, falar sobre o problema é um passo muito importante, alertando as pessoas, informando as crianças e adolescentes, conversando nas escolas, nas famílias e nos locais de convivência. Saber que o problema existe é uma forma de proteger crianças e adolescentes, aumentar as denúncias e, consequentemente, responsabilizar os agressores.
Se você tiver suspeita ou conhecimento de alguma criança ou adolescente que esteja sofrendo violência, denuncie! Isso pode ajudar meninas e meninos que estejam em situação de risco. As denúncias podem ser feitas a qualquer uma dessas instituições:
• Conselho Tutelar da sua cidade;
• Disque 100
• Polícia Militar, Polícia Federal ou Polícia Rodoviária Federal;
• Número 190;
• Crimes na web: https://new.safernet.org.br/denuncie.
06 Jul 21
06 Jul 21